Primeira Seção

“Eu Creio” - “Nós Cremos”

Introdução

Ao professarmos nossa fé, iniciamos com as palavras “Creio” ou “Cremos”. Antes de expor a fé da Igreja conforme é confessada no Credo, celebrada na liturgia, vivida nos mandamentos e expressa na oração, é fundamental refletir sobre o significado de “crer”.

A fé é a resposta do homem a Deus, que se revela e se oferece a ele, trazendo luz abundante à busca humana pelo sentido último da vida.

Portanto, começamos considerando essa busca do homem (capítulo primeiro), depois a Revelação divina pela qual Deus vem ao encontro do homem (capítulo segundo) e, finalmente, a resposta da fé (capítulo terceiro).​


Este parágrafo serve como introdução à Primeira Parte do Catecismo, intitulada “A Profissão da Fé”, e estabelece o plano para os capítulos subsequentes:​

  • A busca do homem por Deus: Explora o desejo humano intrínseco de conhecer e se relacionar com Deus.​

  • A Revelação divina: Descreve como Deus se revela ao homem, culminando na pessoa de Jesus Cristo.​

  • A resposta da fé: Analisa como o homem responde à Revelação de Deus através da fé.​


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Subsecções de Primeira Seção (26)

Capítulo I

O Homem é ‘Capaz’ de Deus

I. O Desejo de Deus

O desejo de Deus é inscrito no coração humano, pois o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus nunca cessa de atrair o homem para Si, e só em Deus o homem encontrará a verdade e a felicidade que busca incessantemente. Desde os primórdios, os homens expressaram sua busca por Deus através de diversas formas religiosas. Apesar das ambiguidades, essas expressões são universais, indicando que o homem é, por natureza, um ser religioso. Contudo, essa relação íntima com Deus pode ser esquecida ou rejeitada por diversas razões, como a revolta diante do mal, a ignorância, as preocupações mundanas, o mau exemplo de crentes, correntes de pensamento hostis à religião e o pecado. Mesmo assim, Deus continua a chamar o homem para que O procure e encontre vida e felicidade. Essa busca exige esforço da inteligência, retidão da vontade, um coração reto e o testemunho de outros que ensinam a procurar Deus.​

II. Os Caminhos de Acesso ao Conhecimento de Deus

Criado à imagem de Deus, o homem é chamado a conhecê-Lo e amá-Lo. Na busca por Deus, o homem descobre caminhos para conhecê-Lo, também chamados de “provas da existência de Deus”. Essas provas não são científicas, mas argumentos convergentes e convincentes que levam a certezas. Dois caminhos principais são:​

  • O Mundo: A partir do movimento, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode-se conhecer Deus como origem e fim do universo.​

  • O Homem: Com sua abertura à verdade e à beleza, senso moral, liberdade e consciência, o homem se questiona sobre a existência de Deus. Essas aberturas revelam sinais de sua alma espiritual, que só pode ter origem em Deus.​

As faculdades humanas permitem conhecer a existência de um Deus pessoal. Contudo, para entrar em intimidade com Ele, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de acolher essa revelação com fé. As provas da existência de Deus podem dispor o homem para a fé e ajudá-lo a perceber que a fé não se opõe à razão.​

III. O Conhecimento de Deus Segundo a Igreja

A Santa Igreja ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana, a partir das coisas criadas. Sem essa capacidade, o homem não poderia acolher a revelação de Deus. Contudo, nas condições históricas em que se encontra, o homem enfrenta muitas dificuldades para conhecer Deus apenas com a razão. Por isso, é necessário que Deus se revele ao homem.​

IV. Como Falar de Deus?

Diante da grandeza de Deus, o homem deve purificar constantemente sua linguagem de tudo o que é limitado, imperfeito e inadequado. Embora nossa linguagem seja humana, ela realmente exprime Deus, mas de modo analógico. Entre o Criador e a criatura não se pode assinalar uma semelhança tão grande que a diferença entre eles não seja ainda maior. Por isso, ao falar de Deus, usamos analogias, reconhecendo que nossa linguagem é sempre inadequada para exprimir plenamente o mistério divino.


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Capítulo II

Deus vem ao encontro do homem

Introdução

Embora o homem possa conhecer Deus com certeza pela razão natural, observando as suas obras, existe uma ordem de conhecimento que está além da capacidade humana: a da Revelação divina. Por uma vontade absolutamente livre, Deus revela-Se e dá-Se ao homem, manifestando o seu mistério e o desígnio benevolente que, desde toda a eternidade, estabeleceu em Cristo, em favor de todos os homens. Este desígnio é plenamente revelado com o envio do seu Filho bem-amado, nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo.​


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Subsecções de Capítulo II (50)

Artigo 1

A Revelação de Deus

I. Deus revela o seu desígnio benevolente

Deus, em sua sabedoria e bondade, decidiu revelar-Se e dar a conhecer o mistério de Sua vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina. Deus deseja comunicar Sua própria vida divina aos homens que criou livremente, para fazer deles, em Seu Filho único, filhos adotivos. Revelando-Se, Deus quer tornar os homens capazes de Lhe responder, de O conhecerem e de O amarem, muito além do que seriam capazes por si próprios.​

O desígnio divino da Revelação realiza-se por meio de ações e palavras, intrinsecamente relacionadas entre si e que se esclarecem mutuamente. Deus comunica-Se gradualmente ao homem, preparando-o por etapas para receber a Revelação sobrenatural que faz de Si próprio, culminando na Pessoa e missão do Verbo encarnado, Jesus Cristo.​

II. As etapas da Revelação
Desde a origem, Deus dá-Se a conhecer

Desde o princípio, Deus manifestou-Se aos nossos primeiros pais, convidando-os a uma comunhão íntima consigo, revestindo-os de graça e justiça resplandecentes. Mesmo após o pecado original, Deus não os abandonou, prometendo redenção e dando-lhes esperança de salvação. Deus cuidou continuamente da humanidade, para dar vida eterna a todos os que perseveram na prática das boas obras.​

A aliança com Noé

Após a desunião causada pelo pecado, Deus procurou salvar a humanidade intervindo com cada uma de suas partes. A aliança com Noé, após o dilúvio, expressa o princípio da economia divina em relação às “nações”, ou seja, aos homens reagrupados por países, línguas, famílias e nações. Essa aliança permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações, até à proclamação universal do Evangelho.​ Vaticano

Deus elege Abraão

Para reunir a humanidade dispersa, Deus escolhe Abrão, chamando-o para deixar sua terra e prometendo fazer dele “pai de uma multidão de nações”. O povo descendente de Abraão será o depositário da promessa feita aos patriarcas, o povo eleito, chamado a preparar a reunião de todos os filhos de Deus na unidade da Igreja.​

Deus forma o seu povo Israel

Deus formou Israel como seu povo, revelando-Se a ele por meio de Moisés e dando-lhe a Lei, para que reconhecesse a Deus como único Senhor e esperasse o Salvador prometido. Os profetas anunciaram uma redenção radical do povo, uma purificação de todas as suas infidelidades, uma salvação que incluiria todas as nações. Acima de tudo, os pobres e humildes do Senhor carregaram essa esperança.​

III. Cristo Jesus – Mediador e plenitude de toda a Revelação

Deus disse tudo em Seu Filho único, Jesus Cristo, que é a Palavra definitiva do Pai. Cristo, sendo o Filho eterno de Deus feito homem, é a plenitude de toda a Revelação. Não haverá outra revelação após Ele.


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Artigo 2

A transmissão da revelação divina

I. A Tradição Apostólica

Deus deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Para isso, Cristo deve ser anunciado a todos os povos. Cristo confiou aos Apóstolos a missão de pregar o Evangelho, comunicando-lhes os dons divinos. Esta transmissão do Evangelho ocorreu de duas formas: oralmente, através da pregação dos Apóstolos, e por escrito, por meio dos textos inspirados. A pregação apostólica foi transmitida por sucessores, garantindo a continuidade da fé. A Tradição viva da Igreja assegura que a Palavra de Deus permaneça presente e ativa, com o Espírito Santo guiando os crentes à verdade plena.​

II. A Relação entre a Tradição e a Sagrada Escritura

A Tradição Sagrada e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas, derivando da mesma fonte divina. A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus escrita por inspiração divina, enquanto a Tradição conserva e transmite a Palavra de Deus confiada por Cristo aos Apóstolos. Ambas constituem o depósito sagrado da Palavra de Deus, confiado à Igreja.​

III. O Magistério da Igreja

A interpretação autêntica da Palavra de Deus, escrita ou transmitida, foi confiada ao Magistério vivo da Igreja, exercido pelos bispos em comunhão com o Papa. Este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a serve, ensinando apenas o que foi transmitido. Os fiéis devem acolher com docilidade os ensinamentos de seus pastores, reconhecendo que quem os escuta, escuta a Cristo.​

IV. O Sentido Sobrenatural da Fé

Todos os fiéis participam na compreensão e transmissão da verdade revelada, graças à unção do Espírito Santo. Este sentido da fé permite ao povo de Deus aderir indefectivelmente à fé, penetrá-la mais profundamente e aplicá-la na vida.​

V. O Crescimento na Inteligência da Fé

A inteligência das realidades e palavras do depósito da fé pode crescer na vida da Igreja através da contemplação e estudo dos crentes, da inteligência interior das coisas espirituais e da pregação daqueles que receberam o carisma da verdade.​ Vaticano

VI. A Inter-relação entre Tradição, Escritura e Magistério

A Tradição Sagrada, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal maneira ligados que nenhum pode subsistir sem os outros. Todos juntos contribuem eficazmente para a salvação das almas.​

VII. Resumo

Cristo confiou aos Apóstolos a missão de transmitir o Evangelho, que foi perpetuado pela pregação e escritos sob a inspiração do Espírito Santo.​

  • A Tradição Sagrada e a Sagrada Escritura formam um único depósito sagrado da Palavra de Deus.​

  • A Igreja, em sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite tudo o que é e acredita.​

  • Graças ao sentido sobrenatural da fé, o povo de Deus acolhe, penetra e vive mais plenamente o dom da Revelação divina.​

  • A interpretação autêntica da Palavra de Deus é confiada ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele.​


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Artigo 3

A Sagrada Escritura

I. Cristo – Palavra única da Sagrada Escritura

Deus, em sua bondade, revelou-Se aos homens falando-lhes em palavras humanas. Assim como o Verbo eterno do Pai assumiu a carne da fraqueza humana, as palavras de Deus expressas por línguas humanas tornaram-se semelhantes à linguagem humana. Por meio de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo único, no qual se expressa por inteiro. A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras como venera também o Corpo do Senhor, apresentando aos fiéis o Pão da vida tomado da Mesa da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo. Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus.​

II. Inspiração e verdade da Sagrada Escritura

Deus é o autor da Sagrada Escritura, tendo inspirado os autores humanos dos livros sagrados. Para compor os livros sagrados, Deus escolheu homens que, usando suas próprias faculdades e capacidades, escreveram tudo o que Deus queria que fosse escrito. Os livros inspirados ensinam a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas Sagradas Escrituras. A fé cristã não é uma “religião do Livro”, mas da Palavra de Deus, que não é uma palavra escrita e muda, mas o Verbo encarnado e vivo. A Sagrada Escritura deve ser lida e interpretada à luz do mesmo Espírito que a inspirou.​

III. O Espírito Santo, intérprete da Escritura

A Igreja, ao interpretar a Escritura, deve considerar o conteúdo e a unidade de toda a Escritura, a Tradição viva de toda a Igreja e a analogia da fé. As Escrituras devem ser lidas com atenção ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, pois a diversidade dos livros não se opõe à unidade da fé. A Tradição viva da Igreja e a analogia da fé são critérios essenciais para a interpretação correta das Escrituras.​

IV. O Cânon das Escrituras

Foi a Tradição Apostólica que levou a Igreja a discernir quais os escritos que deviam ser contados na lista dos livros sagrados. Esta lista integral é chamada “Cânon” das Escrituras. Comporta, para o Antigo Testamento, 46 (45, se se contar Jeremias e as Lamentações como um só) escritos, e, para o Novo, 27. Os quatro Evangelhos ocupam um lugar central, já que Cristo Jesus é o centro deles. A unidade dos dois Testamentos decorre da unidade do projeto de Deus e de sua Revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo, ao passo que este último cumpre o Antigo; os dois se iluminam reciprocamente; os dois são verdadeira Palavra de Deus.​

V. A Sagrada Escritura na vida da Igreja

A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor: ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã. “Tua Palavra é a lâmpada para meus pés, e luz para meu caminho” (Sl 119,105).


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Capítulo III

A resposta do homem a Deus

142. Deus convida à comunhão

Deus, em sua revelação, manifesta-Se como um amigo, convidando os homens a uma comunhão íntima com Ele. Este convite é um ato de amor, no qual Deus se aproxima da humanidade para estabelecer uma relação pessoal e profunda.​

143. A fé como resposta

A resposta adequada a este convite divino é a fé. Pela fé, o homem submete completamente sua inteligência e vontade a Deus, aderindo plenamente à Sua revelação. Esta entrega total é chamada de “obediência da fé”, uma expressão que destaca a confiança e a submissão voluntária do crente à vontade divina.​


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Subsecções de Capítulo III (142-143)

Artigo 1

“Eu Creio”

I. A “Obediência da Fé”

A fé é uma resposta livre e total à revelação de Deus, que é a própria Verdade. Essa obediência da fé é exemplificada por Abraão, que, ao ser chamado por Deus, partiu sem saber para onde ia, confiando plenamente na promessa divina. Maria, a Virgem, é o modelo mais perfeito dessa obediência, pois acolheu com fé o anúncio do anjo e manteve-se firme até a cruz.​

II. “Eu Sei em Quem Pus a Minha Fé” (2Tm 1,12)
  • Crer só em Deus: A fé é, primeiramente, uma adesão pessoal a Deus e, inseparavelmente, o assentimento livre a toda a verdade por Ele revelada.​

  • Crer em Jesus Cristo, Filho de Deus: Para o cristão, crer em Deus é crer também em Jesus Cristo, o Filho amado, em quem o Pai colocou toda a Sua complacência.​

  • Crer no Espírito Santo: Não é possível acreditar em Jesus Cristo sem ter parte no Seu Espírito. É o Espírito Santo que revela aos homens quem é Jesus.​

III. As Características da Fé
  • A fé é uma graça: É um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele.​

  • A fé é um ato humano: Embora seja um dom divino, a fé é também um ato autenticamente humano, que envolve a inteligência e a vontade.​

  • A fé e a compreensão: A fé busca compreender; é inerente ao crente o desejo de conhecer melhor Aquele em quem acreditou.​

  • A fé e a ciência: Embora distintas, a fé e a ciência não se contradizem, pois ambas procedem de Deus.​

  • A liberdade da fé: Ninguém deve ser forçado a abraçar a fé contra a sua vontade.​

  • A necessidade da fé: A fé é necessária para a salvação.​

  • A perseverança na fé: Para viver, crescer e perseverar na fé até o fim, devemos alimentá-la com a Palavra de Deus, pedir ao Senhor que a aumente, e viver pela caridade.​

  • A fé – início da vida eterna: A fé nos faz saborear, desde agora, a alegria e a luz da visão beatífica, meta da nossa peregrinação terrestre.​

IV. A Fé de Maria

Maria é o modelo mais perfeito da fé. Durante toda a sua vida, e até a última provação, quando Jesus, seu Filho, morreu na cruz, sua fé jamais vacilou. Por isso, a Igreja venera em Maria a mais pura realização da fé.


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Artigo 2

“Nós Cremos”

I. “Olhai, Senhor, para a fé da vossa Igreja”

A fé é um ato pessoal, uma resposta livre do homem à proposta de Deus que Se revela. No entanto, não é um ato isolado. Ninguém pode acreditar sozinho, assim como ninguém pode viver sozinho. A fé é recebida de outros e deve ser transmitida aos outros. Cada crente é um elo na grande cadeia dos crentes. A Igreja é a mãe da nossa fé, pois é nela que recebemos a vida da fé e é por meio dela que somos educados na fé.​

II. A linguagem da fé

A fé é expressa por meio de fórmulas que permitem aos crentes professar, celebrar e viver a fé em comunidade. A Igreja, como “coluna e apoio da verdade”, guarda fielmente a fé transmitida aos santos de uma vez por todas. Ela ensina a linguagem da fé, introduzindo os fiéis na compreensão e na vida da fé.​

III. Uma só fé

A Igreja, embora dispersa por todo o mundo, guarda com cuidado a fé recebida dos Apóstolos. Apesar das diversas línguas e culturas, a mensagem da Igreja é verídica e sólida, pois nela aparece um só e mesmo caminho de salvação em todo o mundo. A fé da Igreja é guardada cuidadosamente e, sob a ação do Espírito de Deus, ela rejuvenesce e faz rejuvenescer o próprio vaso que a contém.​

Resumo
  • A fé é uma adesão pessoal, do homem todo, a Deus que Se revela.​

  • “Crer” tem uma dupla referência: à pessoa e à verdade; à verdade, pela confiança na pessoa que a atesta.​

  • Não devemos crer em mais ninguém senão em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.​

  • A fé é um dom sobrenatural de Deus. Para crer, o homem necessita dos auxílios interiores do Espírito Santo.​

  • “Crer” é um ato humano, consciente e livre, que está de acordo com a dignidade da pessoa humana.​

  • “Crer” é um ato eclesial. A fé da Igreja precede, gera, suporta e nutre a nossa fé.​

  • A fé é necessária para a salvação. O próprio Senhor o afirma: “Quem acreditar e for batizado salvar-se-á, mas quem não acreditar será condenado” (Mc 16, 16).​

  • A fé é um antegozo do conhecimento que nos tornará felizes na vida futura.​


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